Nas ultimas décadas, ocorreu um fenómeno curioso com a Fitoterapia. Em vez de ser substituída pela ciência médica e pela química farmacêutica, ela acabou por ser revitalizada mas com outro nome “ Fitomedicina” ciência exercida por profissionais com formação académica em medicina. A fitomedicina lucrou com a análise objectiva da ciência médica. Descartando-se as afirmações fantásticas e emocionais em favor das curas através de ervas, descobriu-se que a fitomedicina e os medicamentos feitos com plantas têm algumas credenciais impressionantes. Nenhum laboratório produziu ainda substituto para digitalina. As penicilinas, que substituiu o mercúrio no tratamento da siflis e tantas epidemias mortais, provem de fungos de plantas. A beladona ainda fornece os produtos químicos usados em preparos oftalmológicos e em antiespasmódicos empregados para tratar distúrbios gastrintestinais. Na verdade, as substâncias presentes nas plantas continuam sendo à base de uma proporção bastante grande dos medicamentos usados hoje para tratar doenças cardíacas, depressão, dor, cancro, distúrbios neurológicos e outros males.
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